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Moraes envia à Justiça detalhes de presídio onde Zambelli pode ficar presa após extradição

STF envia ao Ministério da Justiça informações sobre condições do presídio feminino do Distrito Federal.

Carla Zambelli | Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou, nesta sexta-feira (12), ao Ministério da Justiça um documento com detalhes sobre o presídio onde a deputada Carla Zambelli (PL-SP) pode ficar presa caso seja extraditada da Itália para o Brasil. O material será encaminhado às autoridades italianas, que solicitaram informações sobre as condições de encarceramento.

Zambelli foi condenada a 10 anos de reclusão em regime fechado pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em julho de 2025, ela foi presa em Roma para garantir sua extradição.

Segundo o relatório produzido pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP), Zambelli poderá cumprir pena na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. A unidade reúne presas condenadas e provisórias, de acordo com critérios legais de classificação e regime.

O Ministério da Justiça havia solicitado ao STF esclarecimentos sobre:

  • diferenças entre unidades para condenadas e para presas provisórias;
  • em qual presídio Zambelli ficaria detida;
  • existência de violência praticada por grupos internos;
  • capacidade das forças prisionais de manter a ordem;
  • condições gerais das detentas e estrutura voltada ao público feminino;
  • normas legais que regem esses aspectos.

Na resposta, a VEP afirmou que o presídio opera sob acompanhamento constante de órgãos de controle e segue os princípios da Administração Pública. Denúncias de violações de direitos ou condutas inadequadas são encaminhadas à Secretaria de Administração Penitenciária do DF para apuração.

O documento também afirma que os policiais penais são servidores concursados, passam por investigação social e recebem formação específica em técnicas de segurança e gestão prisional. Fotos da unidade foram anexadas ao material enviado para análise das autoridades italianas.

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