Segundo o Ministério Público, a vítima apresentava sinais de desnutrição, ansiedade e depressão, reforçando as condições degradantes em que vivia
Recrutados no Norte e Nordeste, viviam em alojamentos superlotados e sem condições mínimas. Além disso, há indícios de tráfico de pessoas, servidão por dívida e jornadas exaustivas
Trabalhadores estavam em uma fazenda na zona rural de Benedito Leite, cidade a 522 km de São Luís.
O idoso Carlito Ramos de Rezende é apontado como líder de uma organização criminosa investigada por extorsão contra o ex-prefeito de Guiratinga (MT)
Os piauienses estavam em alojamentos precários, superlotados, sem instalações sanitárias e se alimentavam e cozinhavam ao relento, sentados em pedras ou tocos.
Após o resgate, os colaboradores foram encaminhados para a assistência social. Eles precisavam trabalhar em condições precárias e segundo o MTE recebiam R$1 mil por mês, valor inferior ao salário mínimo
Segundo a polícia, a vítima vivia na residência dos empregadores, sem receber salário, sem direito a férias ou descanso semanal
Os piauienses integravam um grupo de 65 trabalhadores que foram resgatados pela equipe do MPT na atividade da construção civil
Duas operações realizadas entre 21 e 28 de fevereiro resgataram os trabalhadores de uma construção civil em situação de abandono
Como medidas administrativas decorrentes das ações de fiscalização, foram lavrados autos de infração, embargos e notificações
De acordo com a PF, dois homens que seriam responsáveis pela fazenda foram presos em flagrante por aliciamento e prática de trabalho análogo à escravidão.
O número de pessoas resgatadas em situações degradantes no Piauí, somente em 2023 já ultrapassa 160 trabalhadores
Conforme um relatório, o empregador não fornecia água potável em quantidade adequada para os trabalhadores, e não havia instalações sanitárias
O MPT recebeu a denúncia e acionou a Polícia Federal para realizar operação
As vítimas trabalhavam sem nenhum equipamento de segurança, sem instalações sanitárias, sem local de refeição e sem vestimentas adequadas de trabalho.
Foram resgatados 24 trabalhadores em condições análogas à de escravo em pedreiras, na região sul do estado
Para denunciar a situação, dois deles foram até um batalhão da Polícia Militar de uma cidade a 40 quilômetros de Nova Petrópolis.
No ano passado, o Estado ficou em terceiro lugar no Brasil que mais efetuou resgates, contabilizando 180 trabalhadores resgatados.
Homens estavam trabalhando em uma pedreira localizada na Serra do Quilombo, município de Palmeira do Piauí.
Os trabalhadores estavam alojados em barracas de lona e dormiam em redes armadas abaixo das barracas
Durante as inspeções, ficou constatado ainda que os trabalhadores não tinham seus direitos resguardados
Além de falta de registro e anotação de carteira de trabalho, os trabalhadores executavam o serviço de extração de pedra.
Os resgates foram feitos nos municípios de Campo Maior, Buriti dos Lopes, Castelo do Piauí, Batalha, Anísio de Abreu, Flores do Piauí
A operação está sendo considerada a maior para o combate ao crime na história do país, não pelo número de resgatados
Segundo o MPT, ao todo, 43 trabalhadores foram recrutados em diferentes regiões do Brasil para atuar no plantio de cana de açúcar.