Se, antes, a transmissão da doença ocorria pelo contato próximo com o animal infectado, hoje ela acontece pelo contato próximo com a pessoa infectada. Isso inclui:
contato com secreções respiratórias (ao falar, tossir ou espirrar);
contato com lesões que surgem na pele da pessoa com o vírus;
e contato com materiais de uso individual de alguém contaminado, como toalhas e roupas de cama.
Há ainda uma discussão entre os cientistas se a monkeypox seria ou não uma infecção sexualmente transmissível (IST). Independentemente da resposta, o uso da camisinha não protegeria, por exemplo, do contato com as lesões na pele fora da região íntima ou das secreções diretamente transmitidas pelo beijo. A relação sexual é, acima de tudo, uma forma de contato próximo com outra pessoa.
Nesse sentido, existem muitas divergências em relação à orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que homens que fazem sexo com outros homens reduzam o número de parceiros a fim de se proteger contra a monkeypox. Ainda que eles tenham sido quase 98% dos casos no início da disseminação da varíola dos macacos, a doença vem se espalhando cada vez mais por outros grupos.
É importante saber que qualquer pessoa pode se contaminar, seja pela relação sexual ou pelo contato próximo com alguém infectado.