Nem sempre. A ideia de que cerveja “puro malte” é automaticamente superior virou sinônimo de qualidade, mas isso é uma meia-verdade. O malte de cevada é a base de muitas cervejas, mas o uso de outros cereais — como trigo, aveia ou milho — pode trazer aromas, corpo e sabores diferentes, dependendo da receita.
Cervejeiros artesanais e grandes mestres europeus, inclusive, usam cereais não maltados para criar estilos únicos, como as belgas witbier e as americanas cream ale.
A diferença está na intenção: quando usado para economizar, o resultado é uma cerveja sem graça; quando usado para inovar, o sabor ganha complexidade e equilíbrio.