Com a progressão, o fígado continua funcionando como uma “biofábrica de veneno”. O ácido fórmico, altamente tóxico, bloqueia a produção de energia nas células. Tecidos que mais precisam dela, como os nervos e a retina, são os primeiros a sofrer.
Entre 12 e 24 horas após a ingestão, é comum a visão embaçada, sensibilidade à luz e até a sensação de enxergar pontos luminosos, descritos como “chuva de pixels”. O nervo óptico é atacado por dois lados: falta de energia e degeneração das fibras nervosas. O risco de perda visual irreversível cresce rapidamente.
Além disso, instala-se a acidose metabólica, que torna o sangue excessivamente ácido. A vítima passa a respirar mais rápido, sente fraqueza, confusão mental e sobrecarga no coração e nos pulmões.