Se não houver intervenção médica, em até dois dias o ácido fórmico atinge de forma devastadora o sistema nervoso central. Convulsões, coma e arritmias cardíacas podem surgir. Nesse ponto, a chance de reversão diminui drasticamente.
Segundo Penna, esse é o estágio em que a visão pode estar definitivamente perdida. “Não há um relógio fixo, mas quando a acidose é profunda e o nervo óptico já está lesado, o prognóstico é ruim”, afirma.
O quadro deixa de ser apenas metabólico ou neurológico e evolui para uma falência sistêmica: coração, pulmões e rins entram em colapso. É nesse momento que o risco de morte dispara.