“A amígdala funciona como um alarme. Em pessoas que enfrentam crises de ansiedade, ela interpreta situações cotidianas como ameaçadoras e ativa o sistema de resposta ao estresse”, explica Caroline Santos, neurologista do Hospital Santa Lúcia, no Gama (DF).
Nessa reação, o hipotálamo ativa o sistema nervoso autônomo, preparando o organismo para lutar ou fugir. Ao mesmo tempo, o córtex pré-frontal – responsável pelo raciocínio lógico e pelo controle emocional – reduz sua atividade, dificultando a clareza de pensamento e aumentando a sensação de descontrole. O hipocampo, que utiliza memórias para interpretar a realidade, pode reforçar a percepção de perigo, mesmo quando não existe ameaça real.