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O que acontece no cérebro durante uma crise de ansiedade, segundo especialistas - Crises recorrentes

Durante esses episódios, o cérebro reage como se estivesse diante de um perigo real, mesmo na ausência de ameaça concreta. - Crises recorrentes

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Crises recorrentes

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Uma crise isolada geralmente não deixa sequelas. Após o episódio, o cérebro tende a retornar ao funcionamento normal. Contudo, em casos de transtorno de ansiedade, o padrão é diferente. “Há uma hiperatividade crônica da amígdala e menor conectividade com o córtex pré-frontal, o que dificulta o desligamento desse ‘alarme’ interno”, afirma Caroline.

Quando o estresse se torna contínuo, o funcionamento cerebral pode sofrer alterações permanentes, fenômeno conhecido como neuroplasticidade mal adaptativa. “Estruturas do hipocampo e do córtex pré-frontal podem se retrair, comprometendo memória e controle emocional. Ao mesmo tempo, aumentam as conexões na amígdala, reforçando as respostas de medo”, explica Victor Bastos.

Essas mudanças estruturais podem perpetuar o ciclo da ansiedade e dificultar a recuperação espontânea. Por isso, reconhecer os sinais precocemente e buscar tratamento adequado são passos essenciais para restaurar o equilíbrio do cérebro e do corpo.

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