Por que esquecemos?
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O esquecimento é um fenômeno natural do funcionamento cerebral. A memória depende de conexões entre neurônios, e essas ligações precisam ser constantemente reforçadas para que a informação seja armazenada de forma duradoura. Quando isso não acontece, o cérebro descarta aquilo que considera irrelevante ou pouco utilizado. É um mecanismo biológico de economia de energia.
Além disso, vivemos em um ambiente saturado de estímulos. Notificações, tarefas simultâneas e a exposição contínua a informações dificultam a concentração. Nesses casos, o problema não é falta de memória, mas falta de atenção no momento em que a informação deveria ter sido registrada. Se a atenção falha, a memória também falha.
A neurociência aponta ainda que o esquecimento pode ser um recurso positivo. Ele evita sobrecarga cognitiva e permite que a mente dê prioridade ao que realmente importa. Assim, esquecer de vez em quando é sinal de que o cérebro está filtrando dados para manter o equilíbrio.
Portanto, não lembrar onde deixou as chaves ou esquecer o nome de alguém ocasionalmente faz parte da vida. O esquecimento cotidiano, quando não interfere nas funções básicas, é considerado normal e esperado.