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PM é suspeito de homicídio e esquema de aluguel de veículos no Ceará

Os dois processos criminais tramitam na Justiça do Ceará, enquanto o agente, identificado como Kaio Willian Rosa Costa, permanece em liberdade. Os crimes ocorreram em 2017 e 2021.

PM foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) | Foto: Divulgação
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Um policial militar é suspeito de assassinar o próprio tio dentro de um táxi em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), além de participar de um esquema de golpe envolvendo aluguel de carros na capital cearense.

Os dois processos criminais tramitam na Justiça do Ceará, enquanto o agente, identificado como Kaio Willian Rosa Costa, permanece em liberdade. Os crimes ocorreram em 2017 e 2021.

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) instaurou um conselho disciplinar para apurar o homicídio. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) na sexta-feira, 8. Segundo o órgão, as condutas do policial militar “violam os valores militares e deveres éticos” e será investigada sua “incapacidade” de permanecer na corporação.

O PM foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) por homicídio doloso, quando há intenção de matar. A vítima, Cleiuson Rosa Santiago, foi encontrada morta dentro de um Chevrolet Spin na estrada da Tucunduba, em Caucaia.

Golpe de carros alugados

No processo relacionado ao golpe de carros, Kaio é suspeito de integrar um grupo envolvido em estelionato e venda irregular de veículos. Ele e três mulheres – Carolina Carla Gomes Souza, Joenya Kerbia Gondim de Miranda e Socorro Monteiro da Silva – foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) em 24 de maio de 2021. A Justiça recebeu a denúncia um dia após o envio do documento, tornando os quatro réus na ação penal.

O policial é apontado como namorado de Carolina Carla e atuava como espécie de segurança do grupo. Em depoimentos, Joenya afirmou que Kaio acompanhava a companheira durante negociações de veículos.

A investigação da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) teve início após uma vítima registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de seu carro. Ele relatou que havia alugado o veículo por meio de um grupo no Facebook chamado “Grupo de Aluguéis de Veículos” e que o carro foi entregue a uma das denunciadas, que desapareceu com ele.

Em outro episódio, a vítima informou que a suspeita tentava alugar um carro de um colega. No encontro marcado para mostrar o veículo, a denunciada e outra mulher foram abordadas pela polícia e admitiram que o automóvel havia sido vendido a Carolina e Kaio.

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