Embora tenha ficado conhecido por um epíteto pouco positivo, Guilherme, o Mau, governava a Sicília de maneira eficiente e progressiva. Ele promoveu a ciência e a alfabetização durante seu reinado e até praticou a tolerância religiosa. Na verdade, o seu apelido de “mau” veio através da supressão do poder dos barões da Sicília em favor de uma autoridade mais centralizada.
Mas mesmo com sua recém-adquirida autoridade real, ele perdeu os territórios africanos da Sicília em meados de 1160, ao mesmo tempo em que rebeliões eclodiram em todo o seu reino. Ou seja, no fim das contas, Guilherme I da Sicília não era necessariamente um homem “mau”, mas sim um “azarado”.