Primeira Mão

Por Sávia Barreto

Reunião ocorrida na última terça-feira, 23, da executiva municipal do Partido dos Trabalhadores decidiu por candidatura própria para a Prefeitura de Teresina em 2020. O nome indicado pela direção da sigla é o do vereador Dudu.

O próximo passo agora é tratar da pauta política de Teresina em audiência com o governador Wellington Dias. Dudu informou que já se reúne hoje com secretário de Governo, Osmar Jr, ao meio-dia, para pedir um encontro oficial com Dias onde será discutida a estratégia de 2020 na formação da chapa de vereadores, prefeito e vice.

“A gente sente hoje a fadiga do prefeito Firmino. A agenda do Firmino não é mais administrativa e sim política. Vemos desespero, porque ele está indo atrás até dos seus adversários”, criticou Dudu ao blog Primeira Mão.

“Precisamos defender nosso legado, do PT. O start do PT foi dado ontem”, resumiu o vereador Dudu.

Por Sávia Barreto

O vereador de Teresina, Joaquim do Arroz, anunciou que pedirá a sua desfiliação do Partido Republicano Progressista nesta quinta-feira (24), já que a sigla não cumpriu a cláusula de barreira e se fundiu ao Patriota. A desfiliação se dará por incompatibilidade partidária com a legenda que faz parte da base do prefeito Firmino Filho, já que Joaquim continua na oposição.

O blog Primeira Mão apurou que ele tem conversado com dois partidos mas só deve se filiar no próximo ano: PT, com quem possui bom trânsito junto ao governador Wellington Dias, e MDB.

Joaquim do Arroz esteve há duas semanas com Themistocles Sampaio e o vereador Jeová Alencar, que também deve deixar o PSDB e ir para o MDB quando abrir a janela partidária. No MDB ele calcula que, dependendo das próximas filiações da legenda - entre os cotados estão Robert Rios e Dr.Pessoa - é possível se viabilizar eleitoralmente concorrendo com Zé Nito e James Guerra na mesma faixa de votos.

O Patriotas segue na base do prefeito com Valdemir Virgino, Pedro Fernandes e Gustavo de Carvalho.

Por Sávia Barreto

A eleição só é no próximo ano mas os vereadores de Teresina seguem se movimentando pela cidade. O problema é quando não conseguem chegar a tempo para a sessão.

Nesta quarta-feira, 24, o presidente da Casa, vereador Jeová Alencar (PSDB), abriu a sessão por cerca de 4 minutos e, por falta de quórum, precisou encerrar. O mínimo de vereadores necessários para que a sessão ocorra é 10, mas só estiveram presentes 7 parlamentares.

Importante ressaltar que o prefeito Firmino Filho tem intensificado a agenda de visita a obras, onde costuma andar acompanhado dos vereadores da base. Hoje ele esteve na zona Leste, às 9h. Já a oposição se sentiu contemplada essa semana com a audiência pública que discutiu o transporte público para pessoas com deficiência. Dessa forma, poucos se fizeram presentes no plenário da Casa para as discussões desta quarta.

Por Sávia Barreto

O blog Primeira Mão perguntou ao senador Ciro Nogueira qual o saldo de seu encontro com o governador Wellington Dias (PT), que estava previsto para ocorrer na última terça-feira, 23. A resposta: “Nenhum”. É que a reunião não ocorreu.

A previsão é para esta quarta mas, segundo Ciro, Dias ainda não marcou. O governador passou a terça em agenda institucional no Fórum de Governadores mas deve aproveitar a viagem para aparar as arestas com os chefes de partido do Piauí em Brasília. Ciro, no comando do Progressistas, é o principal deles, já que a reunião entre o governador e o deputado Júlio Arcoverde (Progressistas) teve resultado inconclusivo.

Deputados do Progressistas ouvidos pelo Blog Primeira Mão estão incomodados com o modo como o governador tem negociado com a sigla, ou seja, tratando direto com alguns parlamentares e não com os líderes partidários. Um dos comtemplados dessa forma foi o deputado Firmino Paulo, que deve indicar a Fundespi.

Por Sávia Barreto

A agenda do governador Wellington Dias nesta sexta-feira, 26, estará cheia. Primeiro, Dias recebe o vice-presidente, Hamilton Mourão, às 10h, no Karnak. Será visita de cortesia. A entrega do título de cidadania para Mourão acontece às 11h na Assembleia Legislativa.

O blog Primeira Mão apurou que também na sexta, ele recebe a ministra do STF, Carmem Lúcia. Ela vai estar no Piauí para um evento do TJ e vai fazer uma visita ao governador, às 15h.

Por Arimatéa Carvalho

O atual diretor geral da Fundação Antares, Humberto Coelho, do PT, pode perder o cargo para o diretor da Rádio Antares, Rodolfo Valentim. Os dois não se cheiram. Rodolfo é indicação da suplente de deputada Jove Oliveira, de Piripiri, sempre muito bem articulada. 

Jove é liderança forte na região de Piripiri e já havia sido convidada pelo governador Wellington Dias para ela própria assumir o comando da Antares, mas não aceitou à época. Ela indicou Rodolfo para assumir a Rádio. Agora, deve pode ser o novo diretor geral.

Por Arimatéa Carvalho

Na lista do novo secretariado do governador Wellington Dias tem novidade: ao invés da Cultura, o deputado estadual Fábio Novo (PT) dever ir mesmo para a pasta do Turismo, antes ocupada pelo PDT de Flávio Nogueira. 

A coluna/blog perguntou a Fábio se ele confirma a informação que os convites para a posse dele já foram até impressos,

mas ele foi bem sincero: "Não tenho paciência para essa pressão por cargos!". Fábio está em Portugal participando do evento Piauí em Portugal, que tem por objetivo divulgar as potencialidades do Estado para os europeus.

Por Sávia Barreto

As críticas feitas ao título de cidadania piauiense que será entregue ao vice-presidente Hamilton Mourão nesta sexta-feira, 26, na Assembleia Legislativa, não se sustentam sob um exame mais detalhado, que elenco a seguir:

1) Mourão não conhece o Piauí, bom motivo para conhecer: se Mourão não conhece o estado, esse é um dos motivos para fazer com que ele aproxime-se do Piauí, seu povo e dos políticos piauienses com quem Mourão pode ser uma ponte positiva para trazer recursos ao estado. Ajudar um local que ele nunca pisou o pé é mais difícil do que um que ele já conhece. O título, então, ajuda.

2) Título de Cidadania - para que serve realmente: conceder títulos de cidadania é maneira que o Legislativo encontra de se aproximar institucionalmente de políticos de alto quilate, como o vice-presidente da República da gestão Jair Bolsonaro. Que outro motivo Mourão teria para sentar com o petista Wellington Dias (PT), em solo piauiense, se não tivesse a deixa de vir aqui conhecer e ser reconhecido pelo estado? É um afago mínimo, que pode ter um retorno alto, a depender da calibragem política.

3) Piauí precisa de Mourão: o Piauí, cujo governador é de um partido opositor ao do presidente, precisa do máximo de portas abertas em Brasília em busca de recursos para investimentos e oxigenação da economia. Nesse contexto, mesmo que hoje esteja em pé de guerra com olavistas no governo Bolsonaro, Mourão foi eleito na chapa presidencial, não pode ser demitido. Tem vez e tem voz. Sem falar que é interlocutor dos militares, ala forte, e tem feito o papel de apaziguador. Em um cenário de instabilidade política futuro - ninguém torce para isso, mas tudo é possível - o general assumiria a presidência e poderia mais ajudar do que atrapalhar o Piauí.

Por Sávia Barreto

"O governador fazendo indicação de forma partidária ao PR, eu me sinto contemplado também", garante o deputado coronel Carlos Augusto (PR) nesta terça-feira, 23. O PR deve indicar a secretaria de Cidades, com Fábio Xavier no comando. "Eu particularmente não tenho nenhuma aflição e faca na garganta não. O governador nem aceita isso", frisou Carlos Augusto em conversa com o blog Primeira Mão.

Ele lembrou que tem  várias formas" de ser contemplado no Governo, sem ser com secretarias e cargos. E chamou a discussão dos deputados por busca de cargos de "chata": "Todos os deputados temos a mesma necessidade, de acomodar as pessoas que nos ajudaram nessa caminhada".

Por Sávia Barreto

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Piauí, coronel Carlos Frederico Macêdo Mendes, não é uma indicação do PR para o órgão. Caso continue na função - e essa é a tendência - Frederico será mantido pelo próprio governador Wellington Dias, na cota pessoal, sem ligações partidárias.